29 de nov. de 2011

Post tristonho

Essa é minha semana de TPM. Ela recebe esse nome porque antecede o período da menstruação mas o engraçado é que não estou querendo comer as paredes.
Estou mais irritada que o normal, mais chorosa também, mas estou mantendo meu foco.
Não sinto dores nos seios, nem inchaço, nada, graças ao mês inteiro de dieta com alimentos antiinflamatórios. Há tempos eu aprendi isso e não sei porque não uso sempre. Espero que não tenha cólica esse mês. Se continuar assim, acho que não terei. (iupiii!)
Lá pelas cinco horas da tarde aproximadamente, em nosso organismo ocorre uma diminuição de serotonina e um aumento de melatonina (para nos ajudar a conciliar o sono) não sei até onde isso vem acontecendo comigo, para onde vai minha serotonina porque sinto falta dela, dá uma vontade pequena de comer algo bom (que logo passa quando eu faço a bike) e meu sono não vem. Meu cérebro insiste em dizer que dormir é para fracos...
Mudando de assunto, ontem cheguei em casa e encontrei meu peixe nadando de ladinho. Putz gente, que tristeza! Se ao menos ele morresse logo... mas não.. fica lá agonizando, parece que está se afogando.
Derrubei muitas lágrimas olhando o bichinho no aquário e meus gatinhos ficaram sentados na minha frente, encarando meu rosto, com ar de curiosidade e respeito.
O nome do meu peixe é Tom. Ele é um peixe papagaio e está conosco desde que era um filhote (há oito anos). Ele recebeu esse nome porque tinha um irmão e vivia "correndo" atrás dele (tipo Tom e Jerry). Durante um tempo, eu fiquei com raiva do Tom, porque ele matou o Jerry, mas bichinhos são assim mesmo, creio que não haja classificação de caráter para eles.
O Tom sempre foi duro na queda! Ele costumava dar cabeçada na tampa do aquário e a derrubava no chão (reparem nas caneleiras de 2 kg em cima da tampa). Certa vez, chegamos em casa e o bichinho estava deitado no sofá, sequinho da silva (tipo o Nemo... acho que ele queria chegar na privada para ir para o mar...). Achei que ele tinha morrido, mas não... colocamos ele na água e o bichinho ficou na boa, como se nada tivesse acontecido.
Peixes não costumam interagir, mas os peixes papagaio sim, e o Tom é desse jeito. Quando uma criança chegava em casa e ficava brincando com ele, colocando o dedinho ou a boquinha no vidro, ele ia lá interagir.

Quando o meu gatinho mais velho, o Léo, quis dar uma de engraçadinho com o Tom, logo viu que aquele peixe era valente e não era de brincadeira...

O Léo (gato) tentando encher o Tom (peixe) e o Chico (passarinho da minha mãe)
Quando a gente é criança, aprende que seres vivos nascem, crescem, reproduzem-se e morrem. Mas eu acho que essa lição jamais será totalmente compreendida por nós.. .A gente sabe que plantas morrem, bichinhos morrem, pessoas morrem, mas sempre fica em nós uma sensação estranha, um vazio deixado pela vida que antes ocupava aquele lugar...

O Léo pensando que ia arrumar um brinquedinho novo...

E aí Lé? Tá pensando que o Tom vai lhe dar moleza?

Agora sim... cada um no seu quadrado, "irmãos" se respeitando
Dizem que bichinhos não têm alma, mas não acredito nisso. Gosto de pensar que lá no céu, tem lugar para todas as criaturas de Deus. Se for a hora do Tom, que ele encontre um oceano inteiro lá no céu... e que não sofra mais como eu vi essa noite...


Um comentário:

  1. Ai, que saudades....eu tinha uma gatinha igualzinha a tua, o nome dela era Gipsy. Acho que mataram....eu tinha uma vizinha muito ruim, com fama de envenenar os bichinhos dos outros. Ela era a gatinha mais mansa do mundo. Deixava todo mundo brincar com ela, até quando ela tava com filhotes, deixava as pessoas mexerem nos filhotes. Tenho muitas saudades dela....
    Beijão prá vc,
    Mel

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