Acordar de manhã e descobrir que não tem o que vestir, que as calcinhas e o soutien estão apertados, colocar a mesma roupa preta de sempre, sentir os primeiros sinais da dor que te acompanha diariamente e nota-la dando bom dia e te agradecendo que você não emagreceu e por isso ela pode ficar, chegar no trabalho que você já não agüenta mais e de repente todo mundo está brigando, aparelhos que não funcionam, sequilhos pulando da gaveta direto para sua boca, resolve almoçar na C&A e o espelho do provador nhe diz que GG é pouco, bater um papo com a dor na perna que tira o resto do glamour que lhe sobrava ao fazer você mancar, voltar atrasada para o trabalho, falta energia elétrica, oi para o sequilho, oi para dor, telefone não para de tocar, oi dor, hora de ir: trânsito, vai a pé, mancando, mas antes, come 100g de enroladinho de salcicha, chega no terminal, me de gatoia hora para o ônibus chegar, chega em casa, recolher sujeira de gato, varrer a casa, fazer jantar, oi dor, lavar lençóis, tomar banho correndo... Ufa, resisti! Claro, teve alguns raros momentos bons, mas a parte maior foi a do mal.
Beijos!
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